28 setembro 2006

Correio Sentimental - 2 (parceria com a minha filha Mónica)

(foto do Ricardo)

Há muito que eu e a Mónica falamos de um projecto sempre adiado, a escrita em conjunto.
Aqui fica hoje a minha surpresa para ela, a partir de um post do Blog dela (ao qual não fiz qualquer alteração).
Espero que gostes, Mónica :)*
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"Correio Sentimental
Sagres, 18 de Abril de 2004
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A Sofia, é mais uma das tantas rapariga q escreve cartas para correio sentimental aqi da revista. Na verdade nem sei se, se chama mesmo 'Sofia', mas a verdade é q todas as semanas manda uma carta e ela desperta a nossa atenção pq tal como ela diz 'CORREIO SENTIMENTAL' é para falar dos nossos/deles sentimentos e ela/nós nao precebemos pq é q a pessoas só falam sobres namorados e namoradas...e entao as primeiras cartas dela começaram com uma enorme indignaçao se todos os sentimentos das pessoas giravam em torno dos seus namoros, ou se a vida delas seria tão perfeita q os outros sentimentos nao causavam problemas :$e depois de nos expor essas questões começou finalmente por falar nos seus problemas e aí precebemos o porquê da tal indignação:'Olá, ao contrário de toda a essa gente q escreve para o vosso excelente correi sentimental eu tenho um namoro espectacular, o melhor namorado do mundo e sobre isso nao tenho nda para vos escrever. O meu verdadeiro problema sentimentel é em casa... no meu ambiente familiar, vivo com a minha avó, que está todo o santo dia a caminho do hospital por isto, por aquilo há sempre qualquer coisa e sentir a 'morte, a bater à porta' cá por casa começa a ser um hábito; a minha irmã raramente está em casa ela vive em Lisboa, mas quando vem, trás uma alegria de qem nao passa por isto (q eu e a vó passamos) contagiante e isso é optimo.Nao, ao contrário do q passam estar a pensar nao temos problemas financeiros, nenhuns mesmo, aliás dinheiro e amor acho q são mesmo das coisas q nao me posso queixar!Mas acordar, acordar e sentir q pode ser este o último dia ao lado dela faz-me mal, deixa-me num tormento insustentavél, para todos vocês cada vez q ligam para casa e ninguém atendo teem o simples pensamento de 'nao está ninguem em casa' ou 'sairam'... mas para mim, nao atender o telefone faz-me atravessar, a cidade, o pais, o mundo (se fosse preciso) só para me certificar q era mesmo isso, pq as probabilidades de ter sido ela a 'abrir a porta à morte' são exactamente as mesmas...Qero apenas mostrar a toda a gente, q o dinheiro não é TUDO na vida!
um beijinho,
excusado será agradecer :)
e descansem, esta é a última carta da Sofia'
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Sagres, 21 de Abril 2004
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Hoje, posso contar apenas três dias desde que aqui falei sobre a 'Sofia' e hoje mesmo recebemos mais uma carta dela (afinal parece q a outra nao era a última), mas pareceu-me bem ela ter-nos mandádo esta, foi uma espécie de descargo de consiencia:
'Bem na verdade tinha prometido q aqela seria a minha última carta, mas não. (esta nao é para publicarem é apenas para vocês, vocês q duma forma mais indirecta me aturam à quase um mês. Aquilo q tenho para vos contar nesta carta, é mesmo o mais desagradavél e triste de todas as q já vos escrevi... na verdade o meu nome nao é Sofia e nada daqela situação é real, apenas o facto de ter dinheiro e de isso nao me trazer felicidade nenhuma e como nao gosto de falar da minha vida descobri esta maneira de mostrar a todos os leitores q o dinheiro nao é tudo na vida.
desculpem e obrigado,
como admiração, sempre
'Sofia' *"

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Lisboa, Maio de 2004
O importante não é se te chamas Sofia, ou qualquer outro nome, a tua idade, ou se és do sexo feminino ou masculino, o importante é que és uma pessoa que sentiu ter algo para partilhar com os outros, que se pode falar dos sentimentos, mesmo daqueles que pareçam disparatados e despropositados.
Por isso, esperamos que continues a escrever para todos aqueles que te lêem, e se identificam com cada palavra tua, com os teus sentimentos de solidão e de angústia na procura da felicidade. A felicidade não é um estado constante, são momentos que se vivem e se guardam no cantinho do sol que existe dentro de nós, fazendo-nos sorrir com o calor que nos embala.
Realmente chamar a esta rubrica de “Correio Sentimental” é manter uma ideia feita de que este espaço é para as lamentações e aberrações das relações amorosas, que sempre se duvida da veracidade, mas simultaneamente se deseja acreditar para que de seguida se sinta ter uma vida melhor que a dos outros.
As suas cartas fizeram-nos reflectir sobre este correio e os sentimentos, porque afinal as pessoas não escrevem sobre o que sentem, escrevem-nos sobre as suas vivências reais, ou imaginárias, o que as faz sentir desgraçadas, inseguras ou aberrações junto dos outros que as rodeiam.
O que tu nos dás na tua partilha é, a perca, os medos, a procura da felicidade, o gosto por momentos de alegria, os reencontros, o desejo de um sentido para a vida… O que tu nos dás é a vida com os raios de sol e os pingos da chuva. Por ti, e por todos nós não escrevas a última carta!

27 setembro 2006

Auto-Retrato (do meu filho Gonçalo)

Auto-Retrato

"
Dizem que sou baixo e magro, eu acho que tenho 1,71 de puro charme alentejano e uma pequena barriguinha que denuncia um consumo de cevada maior que a dose recomendada. Também há quem diga (a minha mãe) que tenho um sorriso bonito, mas alguém que o olhe com maior atenção poderá reparar na cor pouco apelativa dos meus dentes que está entre o branco e o amarelo casca de ovo, e se pensarem talvez descubram que foi por isso que coloquei um piercing no lábio que desvia as atenções de qualquer defeito. Tenho os cabelos negros e ondulados a que às vezes dou um look muito fashion que aparenta ser um cabelo despenteado mas que na verdade é fruto de muito trabalho matinal em frente a um espelho.



Não posso dizer que sou uma pessoa muito ambiciosa mas na minha vida já tive muitos objectivos. Já quis ser designer, jogador de hóquei, de futebol, ou até ser rico, porém agora o meu sonho resume-se à simplicidade que é a felicidade, e mesmo assim a cada dia que passa parece um desejo cada vez menos simples.


Gosto de mudar mas não mudo o suficiente, sou confuso mas não gosto de confusão, gosto de música mas não gosto de cantar, sou caldense mas não gosto das Caldas, gosto de amar mas não amo ninguém, gosto de gatos mas não tenho nenhum, sou de confiança mas não confio em ninguém, gosto da felicidade mas já não a reconheço nos dias que passam. Vivo agora acompanhado de uma insegurança e desconfiança que há muito tempo abracei e pareço não conseguir largar. Tenho medo, medo do futuro, do que ele reserva para mim e para os meus e que me devore e deite fora como o ser insignificante que sou mas que tento não ser. Odeio a rotina em que a minha vida se tornou e gosto de leite com café.
Este hoje sou eu, mas amanhã já não sei."
27 Setembro 2006
[texto escrito pelo meu filho Gonçalo, que me autorizou a postar porque diz que ninguém vê o meu blog ;) ]

Saída de Emergência - será?


A partir de 2ª feira irei começar a apoiar sobre a barra para abrir a minha porta de emergência...
Terapia Familiar. 4 anos. E poderei encontrar uma saída de emergência?
E até lá, a barra aguenta?

Letreiros & etc. - 4


Num país onde se abandonam os cães.
E onde tantos deambulam pelas ruas...
Será que andam a alfabetizar os cães para ler os letreiros inteligentes?

Letreiros & etc. - 3


Não demoro! Aberto.
Irá fechar, logo, logo?

26 setembro 2006

Uma luz ao fundo...


Uma luz ao fundo, que não consigo vislumbrar.
Um vazio pesado que me enche.
Um caminho que não consigo percorrer.
Uma viagem que estou cansada de fazer.
Uma vontade de voar, de deixar de me sentir presa ao vazio e à tristeza.
*******************
Obrigada por estares, por seres quem és, por partilhares, por me trazeres a luz dos raios de sol. Amo-te, e sorrio-te.

25 setembro 2006

Caldas da Rainha - lugares mortos





Cinema Estúdio Um, onde gastava parte da mesada com direito a quatro filmes por mês, escolhidos do programa mensal que consultavamos. Onde compravamos bilhetes para uma fila ou mais, onde viamos o mesmo filme repetidas vezes (ainda não tinham inventado o video!)...
Há anos que uma excelente sala de cinema está ao abandono, sabe-se lá o porquê, numa terra sem salas de cinema que justifiquem o preço do bilhete!!!




Antes que seja demolido aqui fica o "Ferro Velho", ou que resta da boite onde iamos às matinés e só mais tarde às noites de dança, no tempo em que se esperava que os slows tocassem antes das 4h da manhã, habitual hora limite para nos irem buscar...
:(
Locais onde há anos se faziam filas de espera para entrar, hoje vazios. Simplesmente mortos.

Letreiros & etc. - 2




E quando forem descer a Rua do Carmo (sim, a de Lisboa, a da música dos UHF, a do incêndio do Chiado), já sabem, não podem levar os machados!
(haja criatividade...)

Letreiros & etc. - 1


Os letreiros / tabuletas deste país continuam a fascinar-me!
São a imagem do país que somos...

Totobola


Quem se lembra destes anúncios "modernos" do Totobola?!
Quando o totobola e a lotaria, eram as únicas esperanças de alimentar os sonhos de se ganhar uns trocos que venham mesmo a calhar...

24 setembro 2006

Barragem da Valeira


Há 35 anos esta barragem era uma obra a iniciar... e eu vivia nessas terras do Douro, onde o inverno trazia neve que nos impedia de sair de casa, pela primeira vez tinha televisão em casa e via canais espanhóis, comprava-se leite na quinta do outro lado da estrada, partiam-se amendoas com um martelo... em S. João da Pesqueira havia uma mercearia e o café/restaurante/pensão das bombas da Sacor... e de vez em quando iamos passear à Régua e comer aqueles rebuçados que não cabiam na boca!
Memórias dos 5 anos num local que era então longinquo e a horas de distância do mar, por aqueles caminhos cheios de curvas que obrigavam os que nos acompanhavam e enjoavam a andar de carro, a mastigar pastilhas e cantar, cantar... a "oliveira na serra que o vento leva a flor", o "resineiro engraçado, engraçado no falar", e tantas outras que hoje não existem nos cds e nos mp3s.

21 setembro 2006

Vazios...



Gente de merda

"Quero dormir mas algo não deixa
Estou viciado nem sei em quê
Eu estou paranóico, e nem sei porquê
Estou num vazio, estou num buraco
Quero sair mas, não sei por onde
Não quero ficar, mas vou ficando
Vou arrastando toda esta angústia
Já não tenho forças
Gente de merda, que me estraga a cabeça
Morro de dia p`ra dia
Há tantas coisas que é só pra perder
E há outras tantas que é só pra esquecer
Não vou deixar ninguém arrastar-me
Já tenho forças"



letra: Zé Pedro
música: Xutos & Pontapés



19 setembro 2006

Uma Vassoura

Os pedaços de vida parecem recusar-se a serem varridos por aquela vassoura já gasta e quebrada pelo peso de tantos pedaços de vida varridos ao longo dos anos.
Cansada de juntar pedaços como quem monta puzzles, não por prazer mas por se encontrar condenado a essa tarefa, em que as peças são cada vez mais pequenas e difíceis de se unirem com algum sentido.
Um pedaço de vida que se quer recusar a juntar a outros, até construir uma pessoa.
Aquela vassoura gasta e cansada quer somente que a deixem ficar num canto, e deixar de se cansar em busca de um pedaço de vida, e outro…
Porque não poderia ser uma vassoura que juntasse pedaços, de comida, de beatas de cigarros, de pelos de animais, de terra, de qualquer coisa menos pedaços de vidas humanas!

20 Setembro 2006

18 setembro 2006

Saída de Emergência

?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!
será?!

Aristóteles

"Qualquer um pode ficar zangado. Isto é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na intensidade correcta, no momento adequado, pelos motivos justos e da maneira mais apropriada, isto não é fácil"

Um Sufoco

(foto do Ricardo)


A mão que segurava o comando mudava sucessivamente os canais, sem que as imagens ou os sons despertassem para algo que prendesse a atenção.
Tudo lhe parecia distante, ausente, e incapaz de retirar aquela tristeza interior que ia tomando conta de si. Lentamente, sem que os outros a vissem, mas sabia-a lá, cada dia ocupando um espaço maior. Uma tristeza sem explicação, que já noutros momentos insistira em ocupar a sua alma.
Nem sequer sabia bem ao que chamava alma. Mas a palavra ocorria-lhe frequentemente quando se referia a sentimentos menos agradáveis, dos quais não se conseguia libertar. Curioso. Habitualmente a ideia de alma associa-se a libertação. Ou talvez por isso, quando o sentimento lhe transmitia sufoco, prisão, impotência,ligava-o à ideia de alma. Como que para reforçar a lenta perca da sua capacidade de voar livremente. Nunca pensara nisto deste modo, mas os pensamentos faziam-lhe sentido.
O pensamento, o racional, o viver as incertezas, o procurar explicações sempre mais além, era este o seu tormento. Um tormento interior, na alma, e na sua relação com a vida, com os outros. Enquanto pensava nisso escorriam-lhe lágrimas e só queria poder fugir, fugir da sua cabeça, fugir de si, fugir... apenas. E regressar, recomeçar uma pessoa menos complicada. Quanto mais esse desejo lhe parecia impossivel, mais sentia que só nessa fuga estaria a sua solução para que a tristeza não voltasse a aocupar aquele espaço dentro de ti.
Sentia-se a afastar-se de si, a sufocar, a definhar, a sentir um enorme cansaço que lhe parecia dificil de não ser sentido pelos outros, como uma virose que se propagava à sua volta invadindo todo o seu espaço de vida.
As lágrimas insistiam em rolar, mais e mais, tornando-se dificil de, deseperadamente as segurar como em tantas outras ocasiões. E queria acreditar que ao deixá-las sair a tristeza se diluia em cada gota, deixando-lhe a alma livre para voar, libertando o sufoco daquele cansaço.

Maio 2006

12 setembro 2006

RECEITAS de CENOURA

E aqui ficam receitas que muitas vezes me pedem. Uma nova utilidade para o Blog (lol).
Espero que gostem, para os que não conhecem, e que fique bom, para os que vão experimentar!
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BOLO DE CENOURA
INGREDIENTES:
2 chávenas de açúcar
2 chávenas de farinha
1 chávena de chá (mal cheia) de óleo
1/2 Kg cenouras
3 ovos
1 colher de sopa rasa de fermento
1 limão (casca raspada)
MODO DE FAZER:
Picar as cenouras, cruas e descascadas, na "1,2,3".
Mexer com a varinha mágica, a cenoura, o óleo, os ovos inteiros, o açúcar e a casca de limão raspada. Quando tudo estiver bem envolvido, juntar a farinha e o fermento e voltar a mexer com a varinha mágica.
Colocar numa forma redonda, sem furo no meio, após untá-la.
O forno deve estar previamente aquecido, ficando a cozer 1h ou 2h (o melhor é mesmo experimentar com o método antigo do palito, para que não fique demasiado cru, ou demasiado seco).
Retirar da forma depois de frio.
COBERTURA:
Uma tablete de chocolate para mousse derreter com margarina e leite até apresentar um aspecto cremoso.
Barrar todo o bolo com a cobertura ainda quente.
;)
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FILHOSES DE CENOURA
INGREDIENTES:
1 Kg de cenoura
1/2 Kg de açúcar
1/2 Kg de farinha
4 ou 5 ovos (consoante o tamanho)
1 colher de chá de fermento
[esta quantidade dá montes de filhoses!!]
COMO FAZER:
Cozer as cenouras, previamente descascadas, com casca de limão na água. Escorrer a água e triturar as cenouras com a varinha mágica.
Juntar os ovos batidos com o açúcar, e quando juntar as cenouras mexer com a varinha mágica, juntando a farinha e o fermento.
Fritar em bolas pequenas (tamanho menor que uma bola de ping-pong) e envolver em açúcar e canela.

09 setembro 2006

MÓNICA ********** PARABÉNS

[14 anos ¨¨¨ 1992 - 2006]



A minha filha faz hoje 14 anos e como é a 1ª conversa desde que tem 14 anos claro que não se cala, mas quer que eu lhe dedique um texto especial!!! (lol)
E no meio da sua conversa, só sobra mesmo OTIUM ET OMA.
E estou sempre aqui, eu, os meus ouvidos, as minhas palavras, os meus/nossos livros... para quando precisas de dizer "vocês são injustos" e amuares, para quando te ris até chorares (as hormonas também a "falarem"), para reclamares de tirar a louça da máquina, para protestares contra as raivas e injustiças do mundo, para leres os teus textos que cada dia vão fazendo sombra aos meus, para te dar assistência na informática, para PARTILHARMOS O SUFICIENTE DA VIDA!!!!!!

(Agosto 2006)


(Setembro 1992)

08 setembro 2006

De volta às tarefas domésticas... :(

E ontem/hoje tem sido dedicado às "benditas" tarefas domésticas que tanto nos encantam... lavar roupa, estender roupa, aspirar, limpar pó, arrumar, colocar louça na máquina, arrumar armários, dobrar roupa, arrumar papéis, despejar malas e sacos de férias e, arrumar...
É o fim das férias a chegar e as rotinas a regressarem...
Que saudades das próximas férias!!!!

(fotos do Ricardo)

07 setembro 2006

Livros & Férias (2)

"A viagem de Théo"   (e mais uma imagem que hoje não quer ficar aqui!!!)

"Pelo seu conteúdo e pela intenção da autora, este é um romance acerca das religiões do mundo. Théo e a sua tia Marta vão viajar pelo mundo à procura da existência de Deus. É duma "busca da verdade"que se trata. Na linha do "Mundo de Sofia", este romance coloca em cena o eterno e quase sempre controverso tema das religões.

 Deus existe? Será esta uma pergunta com ou sem resposta? Deve haver uma razão para milhões de pessoas acreditarem em Deus? E como é que as pessoas fazem para fomentar esta crença? Passando pelos locais sagrados mais importantes do planeta - de Jerusalém e Praga a Baía e Benares, passando por Roma, Istambul, Moscovo e Jacarta; através da Europa, da Ásia, América e África -, Théo e a Tia Marta vão dar a volta ao mundo dos homens e também ao mundo das crenças religiosas. Nesses lugares sacros e distantes, eles tentam encontrar a resposta para a questão que sempre acompanhou o homem na sua evolução. E tudo isto porquê? Porque Théo tem catorze anos e está muito doente. Em síntese, uma obra com um forte cunho espiritual, pois é uma intensa e emotiva odisseia espiritual que os protagonistas vivem. "A viagem de Théo" vai levá-lo ao encontro dos sábios do mundo. São eles que vão tentar abrir o seu espírito e acalmar o seu coração."

Livros & Férias (1)


;)

Férias tem de ser igual a ler muitos livros, e de preferência ao mesmo tempo, até de madrugada... porque a noite é realmente o meu espaço!!!!
Lidos e ainda em leitura (e só faltam 4 dias para voltar para o "sacrificio")...
(comprado pelo Gonçalo)








Férias & Livros (5)


Numa rápida troca por outro livro, agarrei este, talvez influenciada por o Spike estar em casa à nossa espera... a leitura logo dirá o que o impulso trás.


A história enternecedora e inesquecível de uma família e do seu cão mal comportado que ensina o que realmente importa na vida
ESTA PODIA SER A SUA HISTÓRIA
Chamavam-se John e Jenny, eram jovens, apaixonados e estavam a começar a sua vida juntos, sem grandes preocupações, até ao momento em que levaram para casa Marley, «um bola de pêlo amarelo em forma de cachorro», que, rapidamente, se transformou num labrador enorme e encorpado de 43 quilos. Era um cão como não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes, babava-se todo por cima das visitas, roubava roupa interior feminina e abocanhava tudo a que pudesse deitar o dente. De nada lhe valeram os tranquilizantes receitados pelo veterinário, nem, tão pouco, a «escola de boas maneiras», de onde, aliás, foi expulso.Só que Marley tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional. Partilhou a alegria da primeira gravidez do casal e o seu desgosto com a morte prematura do feto, esteve sempre presente no nascimento dos bebés ou quando os gritos de uma vítima de esfaqueamento ecoaram pela noite dentro. Conseguiu ainda a «proeza» de encerrar uma praia pública e arranjou um papel numa longa-metragem, através do qual se fartou de «conquistar» corações humanos.A família Grogan aprendeu, na prática, que o amor se manifesta de muitas maneiras... e feitios.
John Grogan nasceu em Detroit, em 1957. É colunista do Philadelphia Inquirer. Foi editor-chefe da revista Organic Gardening, tendo trabalhado ainda, como repórter, chefe de redacção e colunista, em vários jornais americanos sediados no Michigan e na Florida. Entre os prémios com que tem sido distinguido ao longo da sua carreira, merece referência, designadamente, o de Jornalismo do National Press Club. Vive actualmente num monte da Pensilvânia, com a mulher, Jenny, os três filhos e uma cadela labrador – a Gracie –, que os vizinhos e amigos consideram «surpreendentemente calma».


in www.fnac.pt

Férias & Livros (4)


Manual do Ódio [...e hoje não consigo colocar a imagem do livro :( !!!!]


Não conheço, mas gostei muito de Carandiru, por isso quando o meu filho me telefonou a perguntar se comprava, disse que sim. Agora aguardo que o leia para chegar o meu momento.
"Na favela todos são culpados. Ou porque são bandidos e cometem crimes graves, ou simplesmente porque tiveram a infelicidade de nascer e morar num lugar onde não há compaixão e o som das balas é tão natural como o nascer do sol todos os dias. Em Manual Prático do Ódio, terceiro romance de Ferréz, as histórias de Regis, Lúcio Fé, Celso Capeta, Aninha e Neguinho da Mancha na Mão, bandidos de profissão, cruzam-se com as de Paulo, Auxiliadora ou Dinoitinha, pessoas que apenas tentam viver com o fardo de pertencerem a um lugar marcado pelo crime e pela violência.Em Manual Prático do Ódio o leitor é confrontado com o lado psicológico de quem mata, de quem sente prazer quando ouve o som de um corpo sem vida atingir o solo. Não há redenção possível para estes criminosos e eles, curiosamente, também não a procuram.A periferia das grandes cidades, como São Paulo, é dada a conhecer sem falsos moralismos, sem o sentimento de culpa típico de uma classe média que tem dificuldade em conviver com a pobreza e a delinquência do Brasil. Ferréz mergulha no lado mais negro e sujo da favela, local que conhece por dentro já que é um dos milhares de moradores de Capão Redondo, o mais perigoso bairro da periferia paulista. O livro será adaptado para o cinema no Brasil, em 2007.Depois de Capão Pecado, Manual do Ódio volta a revelar a escrita deste jovem autor, irreverente, crua e rápida, como se a leitura tivesse de ser feita ao ritmo dos acontecimentos, sob pena de chegar depois das balas."





in www.fnac.pt

Férias & Livros (3)


A aguardar ser lido, porque África, lá e cá, chama sempre porque a leia... mesmo quando desconhecida e descoberta por acaso numa prateleira da livraria.


"O mistério de África nas noites lisboetas e a busca das origens num grande romance luso-africano
Arsénio Cruz é um jornalista que durante semanas acompanhou a ascensão meteórica de Chindo Luz à categoria de estrela televisiva do momento. O suicídio de Chindo Luz, depois de vencer um reality show de sucesso, deixa todos espantados e é motivo suficiente para que Baldo, o irmão mais novo, inicie uma investigação sobre o caso.Baldo e Chindo cresceram num dos bairros da zona oriental de Lisboa, no seio de uma família de emigrantes cabo-verdianos. Após o 25 de Abril, a família ocupou um casarão antigo, local de passagem para muitos compatriotas. Após a morte do irmão, Baldo acompanha a mãe por uma errância pela ilha natal, onde conhecerá Eva Lima, responsável por uma ONG, que o vai recolocar, com a ajuda de Arsénio Cruz, na pista do misterioso desaparecimento de Chindo Luz. Traçando um primoroso retrato de um certo Portugal dos últimos trinta anos, A verdade de Chindo Luz é uma obra que nos apresenta o processo de descoberta da identidade cultural pelas comunidades emigrantes que habitam na orla das grandes cidades, mas que nos proporciona, também, uma viagem ao mundo das figuras saudosistas da dolce vita das colónias sob os auspícios do Império."

in www.fnac.pt

Férias & Livros (2)

Também esperando ser lido!







Francisco José Viegas... Porque afinal já tanto o ouvi falar, na TV, e já o li em revistas, que algum dia tinha de trazer um livro seu...

Férias & Livros (1)

FÉRIAS!!!!!!!!! = LIVROS!!!!!!!
Comprado e ainda não lido...
Lúcia Etxebarria... sempre irresistivel, desde o primeiro livro que li!!!



"Eva Agulló tornou-se famosa com um livro sobre vícios. Na realidade, ela própria, é uma viciada. Viciada no álcool, na angústia, na avaliação dos outros. Numa carta-diário escrita à filha recém--nascida enquanto a própria mãe agoniza no hospital, Eva tenta explicar de que família vem para poder imaginar para que família se dirige.Caminhando entre o passado, o presente e o futuro, entre Nova Iorque, Madrid e Alicante, reconstrói a história nunca contada da família Agulló Benayas: os segredos, as heranças, materiais ou não, que os pais legam aos filhos, e como para alguns leva toda uma vida aprender a vivê-la. Para concluir que a vida é, em si mesma, um milagre. Um milagre de equilíbrio.
Lucía Etxebarria nasceu em 1966. Publicou o seu primeiro romance, Amor, Curiosidade, Prozac e Dúvidas, em 1997, que a revelou como uma das jovens narradoras espanholas mais carismáticas. Em 1998 foi reconhecida com o Prémio Nadal com Beatriz e os Corpos Celestes e, após a publicação de Nós Que Somos Diferentes dos Outros (1999), recebeu o Prémio Primavera, em 2001, com O Visível e o Invisível – Sobre o amor e outras mentiras. Também publicou os ensaios A Eva Futura, A Letra Futura (2000), En los brazos de la mujer fetiche, co-escrito com Sonia Núñez (2002), Courtney e Eu (2004) e Yo no suffro por amor (2005); o livro de poesia Estación de infierno (2001) e o volume de contos Uma História de Amor como Outra Qualquer (2003). Em 1999 obteve o Prémio dos Leitores da Feira do Livro de Bilbau e, em 2004, o Prémio Barcarola de Poesia pelo livro Actos de placer y amor, ainda inédito. Entre numerosos guiões de filmes destaca-se o do filme Sobreviviré. A sua obra está traduzida em catorze línguas."